quinta-feira, 27 de março de 2008

Francisco Fernandes esteve em Santana, a participar em acção da JSD




Decorreu no início da noite desta quarta-feira uma conferência sobre a temática “Educação na madeira rumo à excelência”. A iniciativa foi da Juventude Social Democrata, sendo o orador Francisco Fernandes, secretário regional da Educação e Cultura.
Francisco Fernandes começou por mostrar “aquilo que estamos a fazer e de que forma nos encontramos ao nível das aprendizagens europeias”. O prelector salientou que em algumas áreas “estamos à frente ao nível de objectivos”, nomeadamente ao nível de língua estrangeira no 1º ciclo. Até em relação a Portugal Continental “estamos mais à frente nalgumas áreas que começámos antes”. Francisco Fernandes aproveitou para ressalvar as aprendizagens e competências que estão definidas como metas.
Para o secretário o sucesso educativo depende muito da relação entre a escola e o aluno e entre a escola e a família com a finalidade de “criar cidadãos civicamente educados com princípios e valores”. Sobre algumas situações ocorridas recentemente, Francisco Fernandes, refere que “existem mecanismos em curso” e que o contexto de ambiente escolar é o ambiente familiar e social”, até porque “a escola não consegue corrigir o que vem da sociedade”. A escola muitas vezes tem de fazer o papel de pai e de mãe.
Francisco Fernandes defendeu uma maior envolvência da família, das pessoas e da sociedade de modo a levar “os alunos a querer aprender”. Por outro lado a aferição do sucesso educativo faz-se só ao nível do exame nacional, o que no seu entender não é a forma mais correcta, pois não reflecte todas as aprendizagens proporcionadas ao nível do enriquecimento curricular, que levam a que os alunos sejam cidadãos diferentes. A competência deve ser de cada aluno e não de uma escola ou região. Por outro lado, Francisco Fernandes considera que é necessário mais uma geração para que se possa dar um salto qualitativo, até porque cerca de metade dos pais dos actuais alunos têm a escolaridade mínima.
Por sua vez Suzanne Pedro, presidente da JSD Santana, destacou que “temos que ressalvar o que é bem feito”, pois a “Madeira sempre seguiu o seu caminho, o que não impede de adoptar medidas de outras localidades”. Refira-se que esta iniciativa foi a primeira de um ciclo de conferências que a JSD organizará em Santana onde serão debatidas outras áreas desde a saúde até ao turismo e ambiente.

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